Será que existe um segredo para o sucesso na criação de conteúdo para a web? Analisando friamente a questão não há exatamente um segredo. O que temos são boas doses de práticas eficientes.
O êxito nesse processo depende do empenho dos produtores de conteúdo, pois envolve muita pesquisa e uma série de outras etapas.
Essa é a parte que nos cabe para aumentarmos as chances de criar um conteúdo relevante e aparecer nas primeiras posições das páginas de busca, em especial, é claro, as do Google.
Para ajudar, compartilhamos neste artigo um pouco de nossa experiência e algumas excelentes práticas de criação de conteúdo que utilizamos aqui na PostSpot.
Conhecendo boas práticas de criação de conteúdo
O Google muda constantemente as diretrizes dos seus algoritmos, porém existe algo que permanece: conteúdo bem produzido tem valor. O objetivo da página de resultados, ou Search Engine Results Page (SERP), é fazer um raio-X da web em busca das melhores informações para os usuários, entregando uma boa experiência de leitura.
Quais requisitos demonstram o “quilate” de um conteúdo? Vejamos a seguir.
Documentação da estratégia
A documentação da estratégia visa a reunir todas as informações importantes para a produção de conteúdo com base nos objetivos planejados. Exemplos do que um arquivo documental deve possuir:
- os objetivos e metas da estratégia;
- os objetivos dos conteúdos;
- o público-alvo e a persona da estratégia;
- os indicadores de desempenho (KPIs) da estratégia;
- os temas já trabalhados e a ser produzidos;
- a linguagem utilizada.
As informações acima são essenciais, não só para direcionar a produção interna de conteúdo, mas também na delegação ou terceirização do trabalho.
Documentação da persona
Estamos diante de uma das atividades iniciais de um projeto de criação de conteúdo: o desenvolvimento da persona. Sabendo qual é o público que adquire os seus produtos e serviços, a marca consegue produzir conteúdos que atraem, convertem e nutrem os clientes.
Vale lembrar que a persona se baseia em informações reais e personalizadas, e não generalistas dos consumidores.
Exemplo de persona
Exemplo: uma empresa entende que o público-alvo dela abrange homens e mulheres jovens, solteiros, graduados, de classe social A e que desejam ascender profissionalmente na carreira. Mesmo dentro desse grupo, existem pessoas com peculiaridades, concorda?
A documentação de uma persona seria: Marcela, 26 anos, mora sozinha, formou-se em engenharia da computação, trabalha em uma grande empresa e tem o objetivo de conseguir uma promoção em um ano. Para isso, busca se atualizar por meio de treinamentos e de novos conhecimentos.
Notou como funciona? A persona mostra as dores, os desejos e o cotidiano do cliente. Com isso, o conteúdo é focado e humanizado.
Agora você talvez esteja se perguntando quais são as principais informações a coletar para criar uma persona. Podemos apontar:
- gênero;
- faixa etária;
- cargo na empresa;
- segmento de atuação profissional;
- nível de instrução acadêmica;
- que tipo de informação costuma consumir;
- quais canais utiliza para se informar;
- as dificuldades enfrentadas na vida pessoal e no trabalho;
- o que levaria a persona a procurar os produtos e serviços da marca;
- como a empresa pode ajudar.
Essa pesquisa pode ser realizada por meio de questionários on-line junto do monitoramento do comportamento dos consumidores.
Jornada de compra
Antes mesmo de surgir o marketing digital, o livro Bond Salesmanship – um clássico escrito por William W. Townsend – já abordava o conceito da jornada de compra (buyer’s journey). Com algumas adaptações, atualmente definimos esse processo como o caminho que um potencial cliente percorre até a efetivação da compra. A jornada de compra apresenta três etapas:
- conhecimento;
- consideração da solução;
- decisão de compra.
Vamos destrinchar cada uma dessas fases.
Conhecimento
A primeira é direcionada para um cliente que não descobriu que tem determinado problema ou necessidade. O objetivo do conteúdo será fazê-lo perceber isso. Quer um exemplo? Maria é uma gestora de RH. Sempre consome artigos que falam sobre inovações para a sua área. Um dia, ela lê uma matéria com dicas sobre como aumentar os resultados do treinamento corporativo.
Esse conteúdo foi produzido por uma empresa que oferece treinamentos e faz a gestora perceber que as informações se aplicam à empresa dela. Pronto! Foi descoberta uma necessidade antes “adormecida”. Nessa etapa, a produção de posts, webinars e e-books com temas introdutórios é o ideal.
Consideração da solução
Na fase de consideração da solução, o objetivo é fazer o cliente se aprofundar nas soluções para o problema dele. Voltando ao exemplo da gestora de RH, os temas que a interessariam agora envolvem treinamentos corporativos.
Então, imagine como ela gostaria de ler um artigo mais longo ou ver um vídeo sobre o tema.
Em seguida, o cliente inicia um mapeamento e a avaliação das possíveis soluções para a necessidade dele.
No caso de Maria, o desejo é melhorar o programa de treinamento da organização.
Decisão de compra
Chegou o momento de apresentar as alternativas. Entre elas, estará o produto ou serviço da empresa. Algo que funciona nessa etapa são casos de sucesso de outros clientes do negócio.
Por fim, Maria olha com bons olhos para o treinamento vivencial oferecido pela empresa e quer conhecê-lo melhor.
Agora, os conteúdos mostrarão os serviços e produtos da marca, disponibilizarão testes gratuitos e farão comparativos com outras opções encontradas no mercado.
Calendário editorial
A definição de um calendário de publicação dos artigos é fundamental para o sucesso da estratégia de produção de conteúdo. Entre os benefícios, estão a melhora na frequência de publicação e a redução na ocorrência de atrasos. Para realizar esse desenvolvimento, são necessárias algumas ações:
- escolha de uma ferramenta para construir o calendário;
- definição da frequência da publicação;
- desenvolvimento da estratégia de conteúdo para o blog;
- analisar quais serão os canais de divulgação;
- seguir e manter atualizado o cronograma.
Algo que gera muita dúvida é a periodicidade das publicações. Existe uma regra para isso? Na verdade não, visto que tudo dependerá do modelo do negócio e das estratégias da própria empresa.
Como sugestão, seria interessante começar por, no mínimo, um conteúdo por semana. Daí, com a evolução do blog, pode-se aumentar a frequência das publicações.
Tamanho do conteúdo
O tamanho do conteúdo será definido de acordo com o assunto que sua equipe pretende abordar e o objetivo dele.
No geral, publicações mais aprofundadas e ricas em informações, além de agradarem aos algoritmos, são excelentes para aqueles que ainda não têm um bom canal de distribuição. Já os conteúdos rápidos e curtos são perfeitos para blogs que já possuem um calendário sólido.
Vamos aos exemplos:
- artigos de 500 a 1000 palavras performam bem com temas resumidos e que sejam um suporte para os conteúdos mais longos;
- de 1000 a 1500 palavras são ideais para tópicos que incluem dicas ou a explanação de ideias simples;
- entre 1500 a 2000 palavras encaixam-se bem em assuntos mais técnicos ou que exigem uma explicação mais profunda.
Conclusão
Como vimos ao longo do artigo, a criação de conteúdo eficiente envolve muitas etapas, que são cheias de procedimentos. Porém, todo esse trabalho oferece muitas recompensas.
A maior é perceber a marca se posicionando melhor na web e virando uma referência no mercado em que atua.
Depois de ler o nosso guia de boas práticas de criação de conteúdo, talvez chegue à conclusão de que seria melhor automatizar esse processo.
Por fim, temos uma solução para você: conheça os serviços especializados de estratégias de conteúdo da PostSpot e centralize sua operação com nossa ajuda. Este tem tudo para ser o início de uma parceria de sucesso.